sábado, 28 de junho de 2008

Poema da solidão


Espero a hora da tua chegada

Mas o relógio bates horas erradas

Deixo rolar uma lágrima incerta

Na certeza da tua ausência

Chamo por ti na escuridão

Mas os meus gritos são mudos.

Entrego-me a ti

Mas sofro um abandono incompreensível

Sonho com um sorriso que outrora me fez feliz

Anseio por um olhar que no passado me dizia "Amo-te" em cada pestanejar

Desejo o teu toque

Que me elevava ao limite da vida e da morte

Mas tu não vens...

Olho o horizonte em busca de um sinal

De uma sombra

Uma rasto

Algo que te pertença

Mas depressa entendo

Que não virás

Pois o coração que antes me pertencia

partiuE já não volta atrás...

E no mais pesado desespero

Desejo não ter de te dedicar este poema...

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