quinta-feira, 12 de junho de 2008


LONGE DO TEMPO


Deter-se a olhar,

A alma despida sobre a seda inebriada e febril de paixão,

que irradia beleza e uma fúria incontrolável por sermos mais uma vez, um só...

Dois corpos vestidos em desejos.

Alimentando-se um do outro.

O mel mais doce existenteInsaciáveis,

se entregam sem reservas.

O grande mundo se torna mais estreito.

Tornando o momento quase sufocante,

podendo sentir o ar em fogo.

A pele arder em chamas.

De uma paixão enlouquecedora.

Tornando-os escravos absolutos,

sublimesEternos amantes.

Longe do Tempo.

Longe de Tudo...

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