sexta-feira, 27 de junho de 2008

Corpo de mim...


Meu corpo é templo de seus desejos

Sei-os todo...

Um a um...

Derrete na loucura de seus beijos

E não abre mão de nenhum!

Recolhe do seu, o perfume que exala cheiro de dor

Exaure-o por sentir ciúmes de cada gesto de amor.

Meu corpo é abrigo de seu fogo que queima como lava incandescente.

Espaço onde se faz o eterno jogo de amantes, que se buscam loucamente.

Meu corpo frágil, pequeno recebe o seu sem limite

Mergulha em seu veneno

Num aceno ao seu convite

Meu corpo é pleno, infinito na ânsia de sua loucura

Em seu eterno querer

Meu corpo um vaso esquisito

Onde uma rosa tão pura

Busca a razão de viver...

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