domingo, 3 de julho de 2011





Embrulhava a saudade num papel de seda
envolvia-a num laço de fita,
borrifava o interior de uma caixinha
com perfume de rosas e,
ali guardava a sua saudade.
Todos os dias o mesmo ritual.
Era uma espécie de prece...
Uma espécie de devoção...



(Arnalda Rabelo)

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