segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
O resto é o silêncio...
E então ficamos os dois em silêncio,
tão quietos como dois pássaros na sombra,
recolhidos ao mesmo ninho,
como dois caminhos na noite,
dois caminhos que se juntam
num mesmo caminho...
Já não ouso... já não coras...
E o silêncio é tão nosso, e a quietude tamanha
que qualquer palavra bateria estranha
como um viajante, altas horas...
Nada há mais a dizer, depois que as
próprias mãos silenciaram seus carinhos...
Estamos um no outro como
se estivéssemos sózinhos...
(J. G. de Araújo Jorge)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário